DESmaiada
vairada
temida
lumbrada pela vida
siludida da vida
conectada
treinada
sacostumada
noitecida
manhecida
encantada da vida
acreditada
animada com a vida
DES DES DES...
ana claudia em 21-05-2011
sábado, 21 de maio de 2011
domingo, 1 de maio de 2011
OLIRUÃ
O teu abraço
Domina meu cansaço e
Me põe num embaraço
No teu colo
Quase desapareço
Não sei se adormeço
Ou me consolo
Tua boca me deixa louca
Mostrando seu desejo
Quase estremesso
Num outro beijo
ana claudia 1992
Domina meu cansaço e
Me põe num embaraço
No teu colo
Quase desapareço
Não sei se adormeço
Ou me consolo
Tua boca me deixa louca
Mostrando seu desejo
Quase estremesso
Num outro beijo
ana claudia 1992
BERTA E LÍDIA
Estava para ter um baile
De longe muito anunciado
O qual o pai das moças
Tinha sido convidado
Berta quando soube disso
Foi a posta aprontação
Papai, eu quero um vestido
De bareja e de latana
Minha filha por que não
Vai com aquele que te dei
Cor de havana
Aquele eu já usei
Neste último passeio
Ele é muito afogado
E o molde é muito feio
Quero um espartilho
Que faça corpinho fino
Que seja igual se posto
Lá na vitrine
Quero um sapato
Desses de grade sem laço
Para mim dançar uma valsa
Sem pegar desembaraço
Quero quatro metros de fita
Fita de duas cor
Uma caixa de pó de arroiz
E quatro ramos de flor
Minha filha para tudo isso
Não me chega o ordenado
Eu não quero saber disso
O papai compre fiado
Minha filha podia considerá
Que talvez alguma coisa
Sua mana vai precisá
Respondeu Lidia contente
Por mim não faça despeza
Posso bem ficá em casa
Com a madrinha Tereza
Fique a mana se quiser
Faiz gosto e muito bem
Eu não nasci para ser freira
Nem tal vida me convêm
Lidia casou-se
Trouxe a vida prezenteira
Enquanto Berta, já tia,
Dançando, ficou solteira
conto de autor desconhecido
declamado por minha Mãe
De longe muito anunciado
O qual o pai das moças
Tinha sido convidado
Berta quando soube disso
Foi a posta aprontação
Papai, eu quero um vestido
De bareja e de latana
Minha filha por que não
Vai com aquele que te dei
Cor de havana
Aquele eu já usei
Neste último passeio
Ele é muito afogado
E o molde é muito feio
Quero um espartilho
Que faça corpinho fino
Que seja igual se posto
Lá na vitrine
Quero um sapato
Desses de grade sem laço
Para mim dançar uma valsa
Sem pegar desembaraço
Quero quatro metros de fita
Fita de duas cor
Uma caixa de pó de arroiz
E quatro ramos de flor
Minha filha para tudo isso
Não me chega o ordenado
Eu não quero saber disso
O papai compre fiado
Minha filha podia considerá
Que talvez alguma coisa
Sua mana vai precisá
Respondeu Lidia contente
Por mim não faça despeza
Posso bem ficá em casa
Com a madrinha Tereza
Fique a mana se quiser
Faiz gosto e muito bem
Eu não nasci para ser freira
Nem tal vida me convêm
Lidia casou-se
Trouxe a vida prezenteira
Enquanto Berta, já tia,
Dançando, ficou solteira
conto de autor desconhecido
declamado por minha Mãe
PAGÃ - Tânia Alves
Chá Chá de mandrágora
Pérolas do fundo do mar
Vão te encantar
Água, água e sal cristal
Para temperar
Volúpias à beira mar
Noite de lua
É quarto crescente
Orgias em Bagdá
Forças ocultas
Deusas do céu, do ar
Me ajudem a conquistar
O coração de um Deus
Pó, pó de calendula
Flores para te perfumar
Com cheiro de amor
Chá Chá para hipnotizar
Cultos e paixões
Fetiches ao som do mar
O sol no poente
O mar nunca mente
Magia no meu olhar
Forças ocultas
Deusas do céu, do ar
Me ajudem a conquistar
O coração de um Deus...
Pérolas do fundo do mar
Vão te encantar
Água, água e sal cristal
Para temperar
Volúpias à beira mar
Noite de lua
É quarto crescente
Orgias em Bagdá
Forças ocultas
Deusas do céu, do ar
Me ajudem a conquistar
O coração de um Deus
Pó, pó de calendula
Flores para te perfumar
Com cheiro de amor
Chá Chá para hipnotizar
Cultos e paixões
Fetiches ao som do mar
O sol no poente
O mar nunca mente
Magia no meu olhar
Forças ocultas
Deusas do céu, do ar
Me ajudem a conquistar
O coração de um Deus...
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