BALADA DE EMILY BRONTË
No Morro do Vento Uivante
o vento passa uivando...
No Morro do Vento Uivante
há um velho casarão sombrio
cheio de salas vazias
e corredores vazios...
A noite tôda uma porta
geme agoniadamente.
Pelas vidraças partidas
silvam longos assobios,
no ar de abandono e mêdo
passam bruscos arrepios...
No Morro do Vento Uivante
o vento passa...
Emily Brontë
Não pares a história... Conta!
conta, conta, conta!
Dá-me outra vez aquêle mêdo
que encheu minha infância morta,
de sonhos e de arrepios...
No Morro do Vento Uivante
Depois que os anos passaram
como ficaram meus dia
vazios...vazios...
Tasso da Silveira
domingo, 21 de março de 2010
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